Menina de Óculos

Hello amores, hoje vou apresentar a vocês outro poema que mora no meu coração, que ouvi também quando tinha uns 12 anos, e desde então não sai da minha mente, porém é só dois pedaços de um poema enorme escrito por Fernando Pessoa, ou melhor seu pseudônimo Álvaro de Campos, denominado "Tabacaria", então venham comigo conhecer partes desse poema magnifico. Tabacaria Não sou nada.  Nunca serei nada.  Não posso querer ser nada.  À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.  Janelas do meu quarto,  Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é  (E se soubessem quem é, o que saberiam?),  Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,  Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,  Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,  Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,  Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,  Com o Destino a conduzir a carr

A muitos anos atrás nascia uma garota curiosa com o mundo, sempre inteirada com as novidades das tecnologias, com pouca idade já sabia fazer coisas que poucas crianças sabiam, ja defendia causas que nem ela entendia o porque mas sentia uma necessidade intensa de defender, uma pequena garota que sofreu e muito, mas soube como a fenix renascer das cinzas, muito mais forte. E é sobre essa garota que falaremos, no caso, eu. Desde muito nova sempre tive uma necessidade de defender coisas que não achava correto, como brigar contra o preconceito sofrido pela minha prima por ser Preta, eu jamais aceitava que falassem mal dela, sempre caia de frente mesmo sendo uma criança, outro exemplo, entrava em discussões sobre pena de morte nem tendo idade para discutir temas tão pesados... São obviamente, contextos distintos mas o que quero dizer é que sempre fui bastante avançada, mas levo no coração que toda criança carrega isso em si, o problema é que muitas são influenciadas por seus pais e não desen